Publicado em 21 de agosto de 2019
Alinhar o software com as expectativas do cliente é um dos objetivos principais dos testes de software. No momento atual, as metodologias ágeis ganham espaço, entre outros motivos, por fazerem uso inteligente dessa estratégia, promovendo a melhoria contínua dos produtos. Entretanto, é comum se deparar com algumas dúvidas quando o assunto é teste sistêmico.
Em um primeiro momento, pode haver uma confusão em relação ao termo em si. Afinal, nem todo mundo que sabe que a variedade de testes é grande, já que cada um propõe uma abordagem sobre um âmbito diferente do produto. Mas, afinal, o que é exatamente um teste sistêmico?
Neste post, explicaremos o conceito em detalhes, mostrando ainda como aplicá-lo, os benefícios que isso traz e o que fazer para ter sucesso na rotina de testes.
Teste sistêmico é um teste funcional, ou seja, que tem como objetivo checar se todas as funcionalidades do software estão funcionando de acordo com o previsto. Para isso, o analista deve observar se o sistema retorna aquilo que é esperado dele. Indo além, ele envolve cobrir, tanto quanto for possível, as possibilidades de ação do usuário.
Em uma tela de login, por exemplo, o analista deve verificar se é possível logar com sucesso, se um login inválido retorna a mensagem correta, se a não inserção da senha gera o efeito esperado etc. Cada possibilidade deve ser checada.
Em um mercado tão concorrido, a eficiência da empresa deve ser máxima, especialmente na criação de produtos. Nesse sentido, cada vez mais organizações adotam o teste como parte da rotina normal de desenvolvimento. Sem ele, o processo pode se tornar incompleto e as oportunidades de melhoria não são identificadas.
O ponto é que o fluxo de desenvolvimento é justamente de implementação, trazendo consigo a necessidade de melhoria contínua. Entretanto, o teste não deixa de lado uma das suas responsabilidades principais: visualizar se tudo o que foi implementado está em conformidade com os requisitos do projeto.
Assim, devemos compreender a rotina de testes como uma etapa do desenvolvimento, e não um processo paralelo.
Como destacamos anteriormente, existem diferentes tipos de teste. O objetivo dessa divisão é estabelecer critérios específicos para aquilo que está sendo observado. Assim, os principais tipos de teste são:
teste de configuração, que verifica se o produto funciona no hardware;
teste de instalação, que verifica se o produto pode ser instalado nas condições previstas (memória, armazenamento, interrupções na rede etc.);
teste de integridade, que verifica a resistência a falhas;
teste de segurança, que verifica se os dados são acessados de forma segura;
teste funcional, no qual são executadas todas as funções do software;
teste de integração, no qual diferentes componentes são executados ao mesmo tempo;
teste de performance, no qual são executadas sub-rotinas de testes de carga, stress e estabilidade;
testes de caixa branca e caixa-preta, que envolvem o código e o software como um todo, respectivamente;
teste de regressão, no qual são feitos testes após modificações, para saber se o software mantém o funcionamento esperado;
teste de usabilidade e de experiência do usuário (UX).
O escopo do projeto define uma série de requisitos básicos a serem entregues ao cliente — em geral, por meio de um Acordo de Nível de Serviço (SLA). Um dos motivos para adotar o teste sistêmico é justamente definir um processo pelo qual são verificados se essas exigências estão sendo cumpridas. Assim, o produto já é entregue de acordo com o esperado.
Fora desse escopo, há também uma série de erros que o teste ajuda a identificar, sejam eles bugs (problemas no código), ou desvios de comportamento. Sem uma rotina de testes, os requisitos acabam sendo verificados “manualmente” pelo próprio desenvolvedor, o que limita sua capacidade de observação a questões pontuais.
A experiência do usuário (UX) tem grande influência no sucesso de um produto. Mais do que simplesmente executar funções, um software deve ser fácil de usar, agradável, simples etc. O teste sistêmico promove uma análise mais palpável da experiência real do usuário, permitindo que o time de desenvolvimento promova melhorias de usabilidade e performance.
Quando falamos de performance, não estamos focando exclusivamente na variedade de funções de um software. É possível desenvolver um aplicativo extremamente básico, por exemplo, e ainda assim fazer dele um sucesso. Nesse sentido, um dos objetivos do teste sistêmico é dar estabilidade ao software.
Isso significa, basicamente, garantir que ele opere com a mesma eficiência em diferentes condições (pouca memória, intermitências de rede, falhas do hardware etc.).
Um teste eficiente deve ser bem escrito e abranger cenários alternativos. O analista de teste precisa ter uma boa skilt de teste e pensar em todos os fluxos possíveis; o intuito não é somente buscar o defeito, mas ver melhorias dentro da plataforma, enxergar como aquela interface poderia trazer uma usabilidade melhor para o usuário.
Além disso, é claro, ele deve encontrar defeitos, pois nenhum sistema está isentos de falhas e bugs. Para alcançar esse nível de excelência, é interessante adotar algumas práticas e estratégias, a começar por uma boa leitura dos critérios de aceitação.
Compreender em detalhes o que o cliente espera do software permite que o analista de testes elabore um roteiro que cubra o maior número possível de cenários alternativos. Por isso, ele deve participar das reuniões de planejamento do projeto, principalmente as que envolvem a criação do escopo inicial.
Isso significa que o analista e o desenvolvedor devem trabalhar juntos, pois são partes integradas de uma mesma atividade. E uma boa maneira de garantir o sucesso dessa iniciativa é contando com o suporte de especialistas no assunto, como o Instituto Atlântico.
Referência em pesquisa e desenvolvimento, promovemos a execução de testes sistêmicos de forma a encontrar o máximo possível de inconformidades no sistema. Além disso, adotamos uma perspectiva de testes que parte da visão do usuário, simulando o cenário no qual ele utilizará o produto.
Com times especialistas em inovação, o Instituto Atlântico não só promove a execução dos testes com excelência, como ajuda sua empresa a integrar esses processos à rotina de desenvolvimento. Assim, seus softwares podem ser desenvolvidos de forma ágil, em menos tempo e com custo reduzido.
Como você pôde ver, o teste sistêmico é uma tendência que ganha espaço e traz grandes benefícios. Adote essa prática na sua equipe de desenvolvimento e promova uma dinâmica mais eficiente de trabalho. Em pouco tempo, os resultados positivos serão colhidos!
Quer transformar essa ideia em realidade? Então, entre em contato conosco e fale com quem mais entende de P&D!