Publicado em 21 de janeiro de 2022
Um dos desafios de quem vive nas grandes cidades está ligado à mobilidade urbana. Mesmo diante da nova realidade vivida, como evitar engarrafamentos, aproveitar melhor o tempo para cuidar de si, evitar trajetos perigosos e ainda contribuir com o meio ambiente? Uma boa alternativa para isso tem sido usar a bicicleta como forma de transporte.
Pensando nisso, o Atlântico desenvolveu o SafeToGo, uma solução de mobilidade urbana com foco na segurança do ciclista, como parte do projeto Plataforma IoT, que vem sendo conduzido pelo CPQD em parceria com outras instituições – entre elas, o próprio Atlântico – e com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL)/Finep.
De acordo com o Gerente de Inovação e Novos Negócios do Atlântico, Luiz Alves, o SafeToGo foi inicialmente idealizado dentro de um processo de co-criação que aconteceu na organização em 2017 e que, depois de alguns estudos, evoluiu para uma solução de mobilidade urbana segura para os ciclistas. “Recebemos o desafio de pensar em alternativas que tornassem a jornada do ciclista mais segura. Nasceram várias ideias, mas a que nos chamou atenção pela beleza de sua simplicidade foi a de entregarmos uma rota segura para os usuários. Cruzamos parâmetros de iluminação, qualidade da via, presença de outros ciclistas e barreiras físicas de proteção para calcular a segurança da via. Assim surgiu o SafeToGo”, explica Luiz.
O SafeToGo veio para facilitar e solucionar os problemas diários dos ciclistas nos trajetos cotidianos, dificuldades que envolvem segurança, conforto e praticidade, já que, disponibiliza ao usuário uma rota mais segura para ser realizada durante seu deslocamento.
Por meio de sensores, o aplicativo realiza uma rica coleta de dados durante os trajetos dos ciclistas – o que torna o traçado das rotas ainda mais inteligente. Além disso, o próprio usuário do aplicativo pode fazer a marcação de alertas em seu trajeto. “Com esses dados, é possível criar uma base de informações relevantes para a tomada de decisões e a formulação de políticas públicas para uma cidade inteligente”, enfatiza Alves.
Todos os dados coletados pelo SafeToGo são enviados para a plataforma aberta dojot, desenvolvida pelo CPQD dentro desse mesmo projeto, com o objetivo de facilitar a criação de aplicações de Internet das Coisas voltadas à realidade brasileira. “A dojot é o middleware IoT da solução SafeToGo, que atua como componente principal de coleta de dados”, ressalta Norberto Alves Ferreira, gestor de Soluções Sistêmicas de IoT e Inteligência Artificial do CPQD. “Suas interfaces e APIs abertas permitem o acesso aos dados em tempo real, com escalabilidade e segurança”, acrescenta.
O SafeToGo passou por um processo de experimentação, com o apoio do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR), em que foi testado por ciclistas voluntários para verificação da qualidade da coleta, criação de rotas e avaliação da usabilidade.
Segundo o gerente de Inovação e Novos Negócios do Atlântico, durante o piloto, as descobertas continuaram e foi possível detectar que o SafeToGo poderia apoiar a gestão pública a criar novas políticas de mobilidade urbana, devido à coleta de parâmetros de iluminação pública e qualidade da via, por exemplo. Com o avanço do desenvolvimento do projeto, ainda foi possível perceber novos trajetos criados pelos próprios ciclistas, mesmo quando a ciclovia ou ciclofaixa estava disponível a poucos metros. “Estamos empolgados com os resultados do primeiro piloto do projeto e temos certeza de que, em breve, fecharemos o ciclo da inovação levando uma ideia que nasceu em um processo de co-criação para o mercado. O que nos deixa mais orgulhosos é saber que essa ideia ajudará a tornar a jornada dos ciclistas mais segura e que estamos ajudando a preservar vidas”, comemora.
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