Publicado em 26 de agosto de 2019
Lean it, cloud computing, desenvolvimento ágil: é preciso pensar nesses termos atualmente. Mas poucos termos tiveram tanta popularidade no mundo tecnológico quanto a computação em nuvem (cloud computing, em inglês). Atualmente, parece que tudo está acontecendo na “nuvem”. Aqueles que não sabem o que é, buscam saber mais sobre o tema, quem conhece, busca formas de implementar e quem já usa, sempre comenta sobre os ótimos resultados que consegue com ela. É por isso que as tendências de cloud computing para o mercado de TI aumentam cada vez mais.
Os benefícios do cloud computing têm se tornado fundamentais para qualquer empresa de sucesso. Os gestores que pretendem otimizar processos, unir o acesso às ferramentas e dados devem investir dinheiro e tempo nessa estratégia.
E você já sabe o que é computação em nuvem? Sabia que essa estratégia pode trazer otimização do seu espaço físico, aumento da produtividade, segurança para os dados e ainda reduzir custos? Se você quer saber mais sobre o assunto e conferir as principais tendências de cloud computing, continue a leitura e descubra como a computação em nuvem pode ser útil para a sua empresa de tecnologia!
A definição dessa estratégia parece ser bem complexa, porém, a sua aplicação é muito próxima de nossa realidade. Ao usar o e-mail, salvar arquivos na web ou usar o banco de dados, você vai usar serviços na nuvem. Para usufruir de todos os recursos que a cloud computing oferece normalmente não é preciso instalar nenhum programa no computador.
Há algum tempo, a computação na nuvem deixou ser uma tendência para se tornar uma verdadeira realidade na maior parte dos empreendimentos. Resumindo, a cloud computing é uma forma de armazenar dados na internet, geralmente fazendo uso de um provedor que gerencia e opera o armazenamento físico. Em síntese, não há nuvem, mas sim computadores que, quando conectados, fazem o armazenamento e o gerenciamento dos dados.
A computação em nuvem trata-se de uma tecnologia que permite o acesso remoto, a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo, armazenamento de arquivos, de software e processamento de dados pela Internet. E o melhor é que não há a necessidade de conectar-se a um servidor local ou a um computador pessoal.
Em outras palavras, a cloud computing utiliza a grande escala da internet e a conectividade para hospedar os mais diversos programas, recursos e informações, permitindo que o usuário os acesse a partir de qualquer telefone celular, tablet ou computador. Ainda não ficou claro para você? Então, calma, pois vamos dar um exemplo simples: se você já assistiu a um filme na Netflix, editou algum documento no Google Docs ou ouviu música no Spotify, você teve contato direto com a cloud computing.
Todos eles são serviços online que não demandam instalação, download e acesso de qualquer tipo de software ou arquivo no seu computador. Você só vai ter que contar com um navegador e uma excelente conexão com a Internet para utilizá-los sem problemas.
A cloud computing utiliza um servidor remoto para conectar aparelhos dos usuários a recursos centralizados. Um servidor remoto faz o armazenamento de todos os programas e dados de que você necessita, podendo estar no seu próprio país ou ainda em um lugar do outro lado do globo, por exemplo, no Japão.
O fato é que é possível acessar os dados e programas online, de qualquer local, mesmo que estejam armazenados a muitos quilômetros de distância. Há três tipos de cloud computing: o público, o privado e o híbrido. Caso você tenha um negócio e pretende utilizar um serviço na nuvem, saiba que a escolha vai depender de fatores ligados a desempenho, disponibilidade, custo e expectativas. Quer saber como cada nuvem funciona? Confira abaixo!
São recursos computacionais, como armazenamento e servidores, fornecidos por terceiros e disponíveis para qualquer empresa ou pessoa que queria contratá-los. Nesse modelo, o cliente é responsável por tudo o que vai ser enviado para a nuvem, seja um app, um backup, seja alguns arquivos, enquanto o provedor de nuvem se preocupa com a segurança, manutenção e gerenciamento de todos os recursos.
Nesse tipo de cloud computing, tudo fica disponível na web e compartilhado entre vários usuários que o utilizam de forma simultânea (mas separadamente), mantendo, assim, os recursos padronizados. Esse modelo, ao oferecer soluções unificadas, acaba sendo mais barato. Sendo assim, a nuvem pública é ideal para as organizações que desejam economizar em investimentos.
Nesse modelo de computação em nuvem, a companhia mantém a infraestrutura da nuvem em seu domínio interno, disponibilizando acesso restrito a usuários selecionados, como parceiros e funcionários. A nuvem privada garante ao empreendimento a possibilidade de personalizar as funções e o suporte às suas necessidades. Todos os processos são direcionados para a realidade da empresa, uma vez que a nuvem é projetada exclusivamente para ela.
Em geral, a nuvem privada é utilizada por empreendimentos que precisam seguir certas regras específicas e regulamentos sobre privacidade e segurança da informação e de dados, como é o caso de algumas instituições governamentais e financeiras.
Por fim, quando falamos sobre a nuvem híbrida, estamos falando sobre a união dos dois modelos anteriores de cloud computing, ou seja, a combinação que permite o compartilhamento de aplicativos e dados entre os dois tipos de nuvem citados.
Desse modo, conforme a estratégia e a necessidade da empresa, alguns recursos são usados de modo privada, outros são usados publicamente ou estão relacionados a partir de tecnologias.
Se fizermos uma análise do modelo tradicional de computação, no qual empresas e usuários precisam investir em softwares, sistemas operacionais, hardwares e downloads, para conseguir algum tipo de aplicação, fica bem fácil compreender o motivo de a cloud computing ter se tornado tão popular.
A nuvem surgiu como uma maneira de democratizar informações e de aprimorar a experiência daqueles que dependem de recursos tecnológicos em nível profissional ou pessoal. A cloud computing trouxe inúmeros benefícios. A opção por um serviço na nuvem permite:
a economia do espaço, pois os recursos permanecem armazenados online;
a redução de custos com infraestrutura, pois elimina os gastos de capital com compras de software e de hardware, manutenção e instalação;
a redução ou aumento conforme a necessidade do cliente devido ao poder de elasticidade que oferece a quantidade ideal de processamentos, de recursos e de armazenamento;
a centralização da informação, impedindo que todas as informações sejam mantidas em diferentes programas, com tipos de formulários de autenticação distintos e acesso;
trabalho remoto, pois os colaboradores da empresa podem acessar todas as informações a partir de qualquer smartphone, notebook, computador ou tablet, desde que estejam conectados à Internet.
Além disso, podemos falar também sobre a usabilidade das plataformas, a atualização automática do servidor, os serviços de assistência técnica, a qualidade da segurança e backups. Em meio a tantas vantagens, a cloud computing se tornou a escolha preferida de muitos usuários e empresas em geral.
Não em vão, quase tudo aquilo que se consome atualmente na Internet — redes sociais, streaming de vídeo e música e armazenamento de arquivos – vem de serviços e de aplicativos hospedados na nuvem.
Hoje em dia, a cloud computing oferece uma variedade de ferramentas, funcionalidades e serviços muito ampla para atender às necessidades dos negócios. Entre as principais ofertas, podemos destacar esses três modelos:
O SaaS permite acessar o software sem comprar sua licença, fazendo uso de forma gratuita na nuvem, normalmente com recursos limitados.
Porém, existem também planos de pagamento nos quais uma taxa fixa é cobrada, um valor que vai sofrer variações conforme o uso. Nesse formato, a companhia acessa o software pela Internet, sem precisar se preocupar com a configuração, instalação e investimento em licenças.
Nesse modelo, ambiente completo de desenvolvimento on demand é contratado. Nele, é possível criar, otimizar e modificar aplicativos e softwares. O benefício do modelo PaaS é que ele inclui ferramentas de desenvolvimento, sistemas de gerenciamento de bancos de dados, serviços de Business Intelligence, sistemas operacionais e muitos outros recursos, além, é claro, de toda a infraestrutura necessária para aperfeiçoar ou executar aplicações Web ou móveis.
A equipe de desenvolvimento só vai ter que se preocupar com a programação da aplicação, já que a manutenção, administração e atualização da infraestrutura são deixadas para o provedor.
E, por fim, o modelo IaaS, no qual os recursos de infraestrutura são alugados, como racks, routers, servidores, hardware, datacenters e demais ferramentas que permitem o armazenamento e a transmissão de dados.
Dependendo do modelo e do provedor escolhido, a empresa pode ser cobrada, por exemplo, pela quantidade de servidores utilizados e pelo número de dados trafegados ou armazenados. Nesse modelo, o que é necessário é usado conforme a demanda da empresa e apenas o que é usado é pago.
O grande benefício desse modelo é a sua escalabilidade. Até porque, em um mês, é possível exigir alguns servidores virtuais nos quais você vai armazenar poucos dados e vai ter pouco tráfego, enquanto, no próximo mês, vai poder solicitar o dobro dos recursos.
Bom, agora que você compreendeu mais sobre o conceito de cloud computing e como ele funciona, é o momento de ir ao que realmente interessa: de que forma essa solução pode ajudar a aprimorar a performance do seu sistema e, como consequência, o desempenho do seu negócio? Confira, a seguir, os principais benefícios que a computação em nuvem traz:
De que forma é possível reduzir custos na estrutura e mesmo assim melhorar a capacidade do sistema? A computação em nuvem é uma solução para atacar as duas pontas. Por se tratar de um serviço terceirizado que cuida de manutenção e de atualizações, a empresa fica livre do custo de manter uma estrutura física de computadores e de servidores.
Uma migração bem realizada para a nuvem ainda tira dos ombros do time da empresa a preocupação com diversas tarefas de rotina, agilizando, ainda, os processos, o que resulta, sem dúvida alguma, em um aumento da produtividade.
É importante fazer um levantamento rápido com os profissionais da empresa. Certamente todos vão perceber vários processos e tarefas, pequenos ou secundários, que ocupam intelecto e muito tempo do TI. A cloud computing automatiza a maior parte dessas pequenas tarefas, como backup, manutenção e análise. São itens bem simples que fazem muita diferença no fim do dia de trabalho quando somados.
Falando em dia de trabalho, empresas que limitam sua operação aos horários comerciais e dias úteis não têm mais fôlego para se destacar entre os concorrentes no mercado. A cloud computing permite que diretores, gerentes e funcionários tenham total acesso a dados e informações relevantes e capacidade de monitorá-los e de editá-los de onde estiverem, e o melhor: em qualquer dispositivo.
A segurança dos dados é capaz de definir a longevidade de uma empresa. Estar vulnerável a perdas, ataques e falhas no sistema acaba colocando em risco dados sensíveis das operações, além de gerar interrupções de produção que podem levar a prejuízos muito sérios.
Terceirizar a segurança pode parecer, a princípio, bem contraprodutivo, mas é importante pensar se é bem mais viável manter essa responsabilidade com profissionais de TI, que tem inúmeras atividades roubando a sua atenção durante todo o tempo, ou deixar sob a responsabilidade daqueles que tem pessoal para lidar com isso de forma exclusiva.
As vantagens da computação em nuvem para as empresas vão muito além de apenas economizar espaço. A migração, quando é planejada e implementada de forma eficiente, é uma maneira de transformar a operação da sua empresa, dando a ela velocidade, agilidade e otimização de custos para acompanhar e ultrapassar os concorrentes.
Veja quais são as principais tendências de cloud computing abaixo!
Já tem se falado muito de sistema de administração de clouds múltiplas. Bom, o multicloud vai ser o gerenciamento de recursos com uma infraestrutura coesa e única, mesmo utilizando dois ou mais players diferentes que prestam serviços de nuvem. Para que se reduza a dependência de apenas um fornecedor, as organizações vão reforçar a estratégia de lançar apps em mais de uma nuvem, o conhecido multicloud.
Os empreendimentos que ainda fazem o gerenciamento de seus ativos na nuvem sem automação vão ter que iniciar o processo. Passa a ser inviável para as empresas manter vários sistemas baseados na nuvem de modo manual. Por isso, a automação e as ferramentas relacionadas passam a ser a única maneira de rastrear muitos sistemas e de manter o gerenciamento eficaz e benéfico para as empresas.
É uma prática de segurança projetada para impedir ou para amenizar de modo proativo a exploração de vulnerabilidades de TI em uma empresa ou sistema. Tal gestão envolve a identificação, solução, classificação e redução de inúmeras vulnerabilidades dentro de um sistema e em toda a sua infraestrutura de dados e de redes. Além disso, é parte integrante da segurança de redes e computadores, além de ser praticada em conjunto com a gestão de riscos, assim como outras práticas de segurança.
Mesmo que um negócio tenha um sistema de detecção de invasão (IDS), um firewall “robusto” e antivírus/antimalware, os crackers ainda conseguem ter acesso a seus dados e sistemas, explorando as vulnerabilidades. Portanto, identificar tais vulnerabilidades antes dos invasores é o grande objetivo da gestão de vulnerabilidade.
O propósito de descobrir, priorizar e relatar as vulnerabilidades permite que o time da empresa possa se concentrar para fazer as devidas correções, evitando, assim, riscos da rede, como sistemas mal configurados ou sem patch, servidor sem proteção ou senhas fracas de dispositivos. Após realizar as correções necessárias, faz-se um teste de invasão para assegurar que o patch esteja válido e que ao time não tenha mais um problema, isso antes de passar para a próxima vulnerabilidade.
Principalmente quando se pensa no avanço da IoE (Internet of Everything, em português, Internet de Todas as Coisas) e da IoT (Internet of Things, em português, Internet das Coisas), o conceito de edge computing passa a se tornar fundamental. A partir dessa lógica complementar, que possibilita o armazenamento e o processamento de informações de forma mais descentralizada, vai ser possível experimentar um salto de qualidade no modo como os dispositivos com alto grau de tecnologia embarcada funcionam.
Isso acontece, pois, com a quantidade muito grande de dados gerados pelos dispositivos e que atualmente é enviada para ser processado na nuvem, existe uma sobrecarga de trabalho nas redes e nos datacenters, o conhecido aumento da latência.
Trata-se de um grande desafio para ser superado e o edge computing, que possibilita que o processamento aconteça em algum local mais próximo, e não no dispositivo, pode auxiliar na redução da dependência geral dos serviços da nuvem e aprimorar cada vez mais o desempenho.
Muitas pessoas já ouviram falar da palavra de ordem, IoT (Internet of Things, que, em português, significa Internet das Coisas. Tal conceito se refere às possibilidades de utilização integrada da internet em determinados bens de consumo, tais como os eletrodomésticos e os televisores.
Com o uso de cloud computing e inovações contínuas em análise de dados em tempo real, vamos perceber que o mais novo conceito tecnológico, a IoE (Internet of Everything que, em português, significa Internet de Tudo), vai ser utilizado mais frequentemente à medida que o futuro se aproxima.
A computação em nuvem vai ter uma função relevante na forma como a IoE se desenvolve, afinal, é uma inovação que depende dos dados, das comunicações, dos processos e do modo como as pessoas interagem com as coisas em seu ambiente. Uma tendência fundamental que vamos ver é o papel significativo que a cloud computing terá na capacidade da IoE de simplificar todas essas interações.
Serverless trata-se de uma nova arquitetura da computação na nuvem que surgiu com a finalidade de facilitar a criação de apps. Todo o gerenciamento, nesse modelo, é feito pelo provedor de nuvem, permitindo, assim, que os desenvolvedores fiquem livres dessa tarefa. Além disso, quem contratar as aplicações “sem servidor” não vai ter que se preocupar com a escalabilidade, com o provisionamento e o gerenciamento de servidores.
As nuvens híbridas eram vistas com bastante desconfiança devido a algumas vulnerabilidades, mas foram aperfeiçoadas, devendo ser cada vez mais uma alternativa presente no dia a dia dos negócios.
Nesse modelo, parte das soluções usadas pelas companhias fica em clouds públicas e parte em privadas, além disso, com a nuvem híbrida também se consegue deixar parte dos dados e sistemas da empresa em servidores internos e o restante rodando em soluções de computação na nuvem. Esta é uma alternativa para as empresas que querem manter dados críticos “dentro de casa” mas que não podem abrir mão dos benefícios oferecidos pela computação na nuvem.
A necessidade de uma velocidade maior de conexão precisa urgentemente ser suprida pela tecnologia 5G, que já se encontra em fase de testes em determinados países, como o Brasil, que está se preparando para receber no ano que vem a rede 5G (o processo de licitação está previsto para março de 2020). Com a chegada do 5G, operar serviços em nuvem a partir de aparelhos móveis vai ficar mais prático e fácil. A nova realidade certamente vai fazer com que mais negócios optem por migrar seus dados para o serviço de computação em nuvem.
Os consumidores têm grandes expectativas de que os provedores de serviços de rede vão oferecer velocidades de internet mais avançadas e conexões extremamente mais rápidas, uma vez que os dados gerados por muitas instituições governamentais e empresas também deverão ter um crescimento significativo. A Internet 5G vai ser incorporada, ou seja, as empresas vão poder acessar os dados armazenados na nuvem a uma velocidade indiscutivelmente mais rápida.
A qualidade da rede melhorada vai aumentar as expectativas dos usuários para aplicativos e serviços extremamente responsivos e de carregamento muito. Para atender a essa nova realidade, as organizações vão ter que atualizar e reavaliar as suas plataformas PaaS, SaaS e sites para que sejam mais receptivos.
Todas essas inovações acabam transformando a forma como as corporações resolvem os seus processos, já que praticamente todos os setores do negócio passaram a ser fortemente suportados pela TI. Questões ligadas à garantia das operações offline e à segurança dos dados, em momentos de necessidade, estão aí para que se pense nos usos do cloud computing no futuro. No entanto, muitas dessas transformações já são existem hoje em dia e trabalhar para se adaptar e aproveitar as vantagens tende a ser o melhor caminho.
Enfim, é importante que os gestores de TI voltem a atenção para o modo como podem usar as tendências de cloud computing para atingir as suas metas e objetivos. Uma boa dica é contar com fornecedor de soluções que seja especializado, pois somente assim tem-se a tranquilidade para adotar as tecnologias mais disruptivas e recentes que apresentamos aqui.
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