Publicado em 08 de fevereiro de 2019
O seu site é bem fácil de usar? É relevante e bem estruturado? As respostas, sem dúvidas, dependem muito da arquitetura da informação. Categorizar, organizar e disponibilizar informações de maneira simplificada e clara, é exatamente isso que uma boa arquitetura da informação vai fazer, resultando em vantagens extremamente competitivas para o seu negócio.
Está lembrado sobre o conceito de usabilidade? Um conjunto de fatores a partir dos quais se consegue avaliar a experiência dos usuários com o serviço, produto e principalmente com o web site. Pois bem, tem tudo a ver com a arquitetura da informação e você vai saber o porquê.
Considerada ao mesmo tempo ciência e arte, a verdade é que a arquitetura da informação é fundamental não só para favorecer a usabilidade do site, mas para assegurar que a interação com ele seja a melhor possível. Quer saber mais sobre a arquitetura da informação? Continue acompanhando e boa leitura!
A arquitetura da informação é a ciência e a arte de categorizar e organizar web sites, comunidades online, intranets e softwares para favorecer a facilidade e a usabilidade para se encontrar o que se procura.
Ou seja, é a estruturação de todas as informações que se encontram disponíveis em um site, para que os usuários consigam encontrar de forma rápida e fácil o que estão procurando.
Arquitetura de informação nada mais é portanto, que a maneira como a informação é organizada em um site ou aplicativo. Pode ser considerada como uma das partes que compõem a experiência do usuário (UX).
A UX está relacionada às emoções, sensações do usuário antes, durante e depois do uso de um sistema ou serviço, podendo ser uma vivência positiva ou negativa.
É muito comum confundir a função de Arquiteto de Informação (AI) com UX Designer, porém são papéis distintos. Para que você compreenda melhor, o AI cuida de um dos aspectos da experiência do usuário que é o mapeamento da informação dentro de um site ou app.
Em outras palavras, esse profissional é o responsável por analisar como o conteúdo deverá ser organizado:
será em página?
qual ordem utilizar?
como será o relacionamento entre as páginas?
qual nome elas terão?
como será a navegação?
o que é mais importante a ser exibido e encontrado pelos usuários?
De um modo geral, a função do AI é facilitar ou permitir o uso de uma informação por um usuário em determinado contexto. Essa organização pode variar de empresa para empresa, onde cada uma dirá o que é mais relevante para o seu negócio, podendo organizar as informações do seu sistema por produto, preço, oferta ou peso, por exemplo. Se o sistema não tiver uma boa arquitetura, a experiência do usuário estará muito comprometida.
Existem várias técnicas que auxiliam o AI a identificar uma boa organização para o seu sistema. Algumas delas são: resultados de uma pesquisa de UX, heurísticas de usabilidade, análise de resultados, dentre outros.
É fundamental conhecer o usuário e o universo do qual ele pertence, para assim projetar uma arquitetura alinhada ao seu contexto e necessidades. Quanto melhor a organização de informação, melhor será a experiência do usuário.
São três etapas:
ontologia: é a atribuição de significados às palavras irão compor o sistema. É recomendável que essas palavras façam parte do dia a dia do usuário, para que ele consiga entendê-las sem a necessidade de consultar um glossário;
taxonomia: é o agrupamento das palavras conforme os seus significados, criando relações entre as partes da arquitetura. Esse agrupamento é organizado seguindo o formato de um organograma, que pode ser representado por um mapa do site, wireframe ou fluxo de uso;
coreografia: nesta etapa ocorre a associação dos significados e estruturas. O resultado será a identificação de uma navegação orientada a significados, que evite que o usuário se distraia ao percorrer o sistema e consiga atingir o seu objetivo.
Você provavelmente já utilizou algum site ou app no qual ficou perdido, sem saber bem como chegar a uma determinada tela ou funcionalidade. As informações não estavam estruturadas de maneira lógica e fácil de compreender. Quem criou esse site provavelmente não deve ter se atentado para a arquitetura da informação como deveria.
Um sistema deve ser fácil de usar, ou seja, não deve exigir muito raciocínio para descobrir o próximo passo, isso deve fluir de forma natural. Um site mal organizado é um forte candidato a entrar em desuso.
O wireframe é um dos entregáveis de um AI. Trata-se de um tipo de protótipo de baixa fidelidade, ou seja, desenhado em um papel.
O objetivo do wireframe é representar a organização informacional, focando representar a forma e não a aparência da interface. Neste protótipo ainda não há preocupação com cores e imagens, e sim em componentes e suas posições.
O wireframe considera basicamente os seguintes aspectos:
navegação principal;
hierarquia da informação;
itens permanentes: são aqueles que passam de uma tela para outra (logo, menu ou área de busca, por exemplo);
deixar claro o que é informação e ação: quando se tratar de um botão, informar no próprio wireframe que é um componente e não uma informação. Por ser um desenho, nem sempre o que é ação fica evidente, podendo ser confundido com uma informação.
É importante ressaltar que quanto maior for a camada, mais caro o software fica. Então é mais barato errar e ajustar no wireframe do que na interface final do sistema.
Além disso, esse entregável pode ser utilizado como meio de comunicação entre o design, time e cliente, pois, por meio dele, é possível validar quais são os aspectos desejáveis da interface.
A arquitetura da informação é imperceptível aos olhos, porém de extrema importância para o uso de um sistema.
Dada a grande oferta de aplicativos no mercado, os usuários estão cada vez mais exigentes, já que não querem apenas usar um serviço ou produto mais barato, buscam também um sistema que tenha uma boa navegação e suas informações organizadas de forma lógica (consequentemente, mais fácil de usar).
A arquitetura da informação é um dos aspectos que têm grande impacto na experiência do usuário, podendo ser determinante na fidelização de usuários.
O usuário que não se sentir confortável em utilizar um site ou app, facilmente irá trocá-lo por outro. A empresa pode não só perder o usuário, como também ter a imagem do seu produto ou serviço comprometida.
É imprescindível contar com uma agência e com profissionais qualificados no processo de estruturação de um site.
Existe muita informação disponível que pode guiar um profissional não designer no tratamento da UX de um sistema. Porém, um profissional qualificado tem vivências, embasamento sobre a importância da UX e conhece técnicas e ferramentas que podem conduzi-lo a um resultado eficaz mais rapidamente.
Inclusive, esse profissional pode ser um fomentador de boas práticas de UX dentro do seu time, conscientizando os outros membros, como desenvolvedores e analistas, da importância desse assunto para o produto que está sendo desenvolvido.
Agora que você já sabe o conceito de arquitetura da informação e conhece a sua importância, não deixe de contar com bons profissionais para garantir um site relevante, fácil de usar e bem estruturado para o seu negócio!
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